O médico veterinário Gustavo Simão, gerente de Serviços Veterinários, foi o responsável por abrir a programação de hoje do 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, em Chapecó (SC).
Em debate, os principais eventos de risco de contaminação do alimento nas granjas e o que há de mais avançado em práticas de biossegurança para elevar a proteção sanitária das fábricas de ração.
“A alimentação dos suínos é um dos principais manejos dentro de uma unidade de produção. Insumo indispensável, a ração, porém, representa risco de introdução de enfermidades no plantel se estiver contaminada com vírus, bactérias ou fungos. Daí a importância de se reforçar as medidas de biossegurança nas fábricas de rações, desde a aquisição de ingredientes até o processamento e distribuição da ração”, explica Gustavo.
Segundo o gerente de Serviços Veterinários da Agroceres PIC, o foco deve estar, principalmente, nas origens dos ingredientes, no tráfego dos caminhões na unidade, no controle de roedores e pássaros e na balança de pesagem dos animais localizada próxima à fábrica.
Gustavo ressaltou ainda a importância da manutenção de uma comunicação proativa entre os colaboradores da fábrica e da granja, de auditorias anuais na fábrica de ração, da realização de testes (PCR) em amostras de ingredientes e ambientes, e da importância do treinamento permanente das equipes para a efetividade das práticas de biossegurança.